LUANDA EM BANDA DESENHADA

LUANDA EM BANDA DESENHADA

Decorre em luanda a maior exposição nacional de banda desenhada e animação, o Luanda Cartoon, que é quase como a Comic-Con nos Estados Unidos. Criado pelos irmãos cartoonistas Lindomar e Olímpio de Sousa, há dezasseis anos consecutivos e ininterruptos Luanda Cartoon acolhe de 23 a 30 de Agosto no Centro Cultural Português /Camões o maior evento de Banda Desenhada e Animação de Angola.

Na edição deste ano o evento conta com cartoonistas provenientes de vários pontos do mundo destacando-se António Antunes que é considerado pela organização como sendo um dos maiores Cartoonista de Portugal e é consequentemente Diretor do Wordpress Cartoon.Do Brasil Marcelo Quintanilha, autor de ´´Luzes de Niterói ´´, de Moçambique Leilo Albano da África Cartoon e da República Democrática do Congo, Jéremie Nsingi autor de ´´Baruti Kasongo, le Percours dé un Vétéran ´´.

O Centro Cultural Brasil-Angola expôs nas vestes de convidado livros ilustrativos que fazem parte do Património do Centro e estarão patentes até ao dia 30 podendo o público em geral consultar e ler os livros no local uma vez que não estão a venda por fazerem parte do património do CCBA. 

Zuma All Dombaxi representante do Centro Cultural Brasil Angola diz que ´´A ideia do CCBA de trazer livros do Brasil para expor no Luanda Cartoon foi da Doutora Nídia KLEIN em função de uma anterior exposição do artista Brasileiro Marcelo de Salete (desenhista) que decorreu no âmbito da Bienal de Curitiba versada em banda desenhada, alguns livros expostos retratam a história de Angola e não estão a venda por fazerem parte do Património do Centro ´´.

A Deban Fusion publicadora de banda desenhada, existe no mercado Angolano desde 2015 e é uma Mini - editora criada por jovens apaixonados por Debans (Banda desenhada). 

DeBan é um diminutivo para Desenhos da Banda segundo membro da DebanFusion.

A editora tem expostos seus livros no festival de banda desenhada ate ao dia 30 deste mês.

Gracino Rossano da Costa Gonzaga ou simplesmente Lord Magma desenhou ao JC-O a exposição da editora: ´´ Este ano a Deban Fusion tem seis livros a apresentar ao público com diversas histórias, juvenis, adultas e para crianças que é o kambas (coelho ativo – uma historia de heróis, o cavaleiro da justiça entre outros) ´´ A Mini Ediora está localizada no zango e tem os seus trabalhos compilados no site da Deban Fusion.

Para esta edição o tema escolhido foi a Problemática dos Transportes Públicos em Luanda, o cartaz do Festival foi então inspirado nos transportes públicos de Luanda que é completamente deficiente ou mesmo inexistente. Altino Chindele, cartoonista e ilustrador é o autor do Cartaz do Festival, ´´ Olímpio me deu o tema, transportes públicos em luanda, com base no tema criei o cartaz. No CARTAZ vem representando um Hiace sem janelas e sem portas e sem retrovisor simbolizando a falta de transportes públicos ou escassez dos mesmos´´. Altino Chindele cursou banda desenhada no estúdio Olindomar, em Luanda, ministrado pelos irmãos cartoonistas e é assíduo no festival internacional Luanda Cartoon.

Para o curador e produtor do evento Enilson Mergulhão foi um trabalho duro cuja recompensa valeu a pena, ´´ Inovamos bastante, este ano temos muitos lançamentos nacionais. O autor do tema procurou ilustrar o dia-dia dos luandenses do nascer do sol ao por do sol, tudo isso no tema a problemática dos transportes públicos´´.

FRANCISCO DAMIÃO expositor assíduo desde as primeiras edições diz que é prazeroso trabalhar num evento que reúne todos os anos uma vasta gama de artistas, educadores e educandos. O interlocutor apela aos encarregados de educação a trazerem os filhos para o evento que ainda decorre até ao dia 30 deste mês.

´´ Os educadores devem trazer os filhos e ter a cultura de comprar livros e revistas apropriados para enriquecer o nível de leitura reduzir a agressividade nas crianças´´ 

Luanda Cartoon é sem dúvida o maior evento de Banda desenhada do país onde Luanda Angola e o Mundo são ilustrados a lápis, borracha, caneta e cor. A Exposição está patente até ao dia 30 de Agosto.

Redação : Edgar de Carvalho 

Repórter :Tunísia Silva 

Fotografia : Mateus Baptista

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Direcção Geral: Vânio Luís de Almeida

Director Adjunto: Edgar de Carvalho

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CURIOSIDADES - A SÉTIMA ARTE

A SÉTIMA ARTE

No primeiro dia Deus criou o céu e a terra… no sétimo dia, descansou.A mania dos humanos de enumerar acontecimentos não é de hoje, o ser humano vai mais longe com a numeração das artes.

*Irmãos  Auguste e Louis Lumière

A numeração das artes surgiu como sendo o hábito de estabelecer números para indicar determinadas manifestações artísticas. O termo ´´sétima arte´´ foi estabelecido por Riccioto Canudo teórico e físico Italiano que viveu entre 1877 e 1923 foi também crítico de cinema, foi ele quem usou pela primeira vez a expressão ´´sétima arte´´ em um documento publicado apenas em 1923 intitulado ´´O MANIFESTO DAS ARTES´´.

Assim, segundo o manifesto das artes a música ocupa a primeira posição por antes de tudo termos descoberto primeiramente o som, depois veem outras artes arquitetura, pintura, escultura, literatura, teatro e dança todas então chamadas de belas artes.

O cinema, inventado pelos irmãos Auguste e Louis Lumière no fim do século XIX, aparece como o ultimo desta lista porém o cinema agrega todas as artes por ser uma arte colaborativa com outras artes.

*Cinetoscópio 

A palavra cinema vem do nome do primeiro equipamento de filmagem e projeção criado pelos Lumière para filmar e projetar imagem, o cinematógrafo. Muitos acreditam que o cinematografo é um aperfeiçoamento do cinetoscópio da Edison Laboratories de Thomas Edison.

O cinetoscópio foi o precursor de todos os aparelhos de filmagem, as imagens projetadas pelo cinetoscópio só podiam ser vistas por um espectador de cada vez.Imagina uma sala com 500 pessoas na estreia de Vingadores-ultimato? Cada um a espera da sua vez? Imaginou?  Por metonímia cinema também se refere a sala de exibição cinematográfica.

Quer faças cinema, dança musica ou teatro desfrute ao máximo do efeito que a arte tem sobre ti. E se não fosse a sétima arte? 

Por: 

Edgar de Carvalho